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Os 2 a 0 do Cruzeiro, que poderiam ser considerados normais, devido à força da equipe mineira, que disputa as quartas-de-final da Libertadores,  além de abrigar o volante Ramirez, convocado por Dunga para servir a Seleção na Copa das Confederações, assim não pode ser analisada devido à postura do rubro-negra na partida.

Apático, o Vitória demonstrou diversas falhas no seu setor defensivo, facilitando a vida do atacante Kléber, autor dos dois tentos. Aliás, os descuidos na zaga do Leão, sejam elas frutos de falhas individuais ou coletivas, têm causado resultados ruins nos últimos jogos disputados

Eficiência – Os dois primeiros gols sofrido pelo Vitória, em três partidas do Brasileirão, que agora zeram seu saldo de gol – segundo critério de desempate no campeonato  – enganam o quanto de eficiência apresenta o setor de resguardo do time.

Em rápido retrospecto este ano, é notável a fraqueza que o Vitória apresenta quando é forçado a jogar recuado.

No Ba-Vi decisivo, no Barradão, quando tinha a vantagem de um gol para levantar o caneco, o time rubro-negro assistiu ao Bahia fazer dois gols, ainda no primeiro tempo de jogo.

Não fosse o poder de reação do ataque e o Troféu João Havelange iria para o Fazendão. Ainda que o clube tenha sofrido apenas 12 gols no Baianão.

Outros dois exemplos que ilustram a desorganização do setor defensivo do Vitória vem dos jogos contra Atlético/MG e Vasco na Copa do Brasil.

Contra o Galo, após marcar três gols, no Barradão, o Vitória sofreu o mesmo placar no Mineirão e foi graças à defesa de Viáfara no pênalti cobrado por Leandro Almeida que o time se classificou para as quartas-de-final da competição.

Contra o time vascaíno, não teve jeito. A goleada de 4 a 0 sofrida em falhas gritantes da defesa, principalmente de Luciano Almeida que, em dia desastroso, provocou dois gols dos cariocas, antes de ser expulso, dificultaram a chances de classificação. O gol esperançoso a um minuto de jogo, no petardo do artilheiro Neto Baiano, no jogo de volta contra o Vasco, em Salvador, foi sepultado em três minutos. O atacante Elton, aproveitando falha no posicionamento na zaga do Vitória, acabou com o sonho do Leão.

Se os constantes erros da zaga têm tornado irregulares o desempenho do Vitória no primeiro semestre deste ano, um outro motivo pode acalentar os torcedores rubro-negros.

O técnico Paulo César Carpegiani possui excelente histórico na armação dos zagueiros de seus times. O Paraguai de 1998, que tinha uma zaga praticamente intransponível, formada pelos eficientes Gamarra e Ayala, é um bom exemplo.

Reforço – O lateral-esquerdo Leandro, contratado na última semana para reforça o Vitória, se apresenta hoje na Toca do Leão.

O jogador, que teve passagem destacada no Palmeiras no ano passado, retorna ao futebol da Bahia sete anos depois.

Pelo Vitória, o jogador conquistou a Copa Nordeste e três títulos baianos (99, 2000 e 2002).

O Palmeiras perdeu dois pontos em casa no empate por 0 a 0 com o São Paulo e está em posição intermediária no Campeonato Brasileiro, mas a situação não preocupa os jogadores. Ainda no gramado do Palestra Itália, eles deixaram claro que toda a concentração está direcionada para o duelo de quinta-feira, contra o Nacional, pelas quartas de final da Copa Libertadores.

"Sabemos que eles também se desgastaram hoje, porque jogaram um clássico com o Peñarol (o Nacional venceu por 3 a 2)", afirmou Marcos. "O mais importante é que vamos ter alguns dias para trabalhar."

Para o meia Cleiton Xavier, o empate deixou claro que o time está pronto para ir mais longe da Libertadores. "O jogo mais importante para nós é contra o Nacional", comentou. "Mas provamos que estamos prontos para jogar de igual para igual com qualquer adversário. Tivemos mais posse de bola, mais chances claras de gol."

Para o duelo decisivo contra os uruguaios, Luxemburgo não sabe se vai poder contar com Willians. O camisa 8 tem um problema no púbis. Foi poupado no domingo e pode não enfrentar os uruguaios. "Ele faz muita falta ao time", lamentou Luxemburgo. "Porque complementa o Keirrison no ataque e ainda ajuda o Cleiton e o Diego atrás